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Intestino e nutrientes

O sistema gastrointestinal é dedicado pela aquisição de nutrientes para os processos metabólicos responsáveis pela permanência da vida e da saúde de qualquer indivíduo. Sendo o intestino a última víscera da nossa cadeia digestiva, e o mais importante para este processo.

Pois sabe-se já que o intestino é um produtor de neurotransmissores como a serotonina (pelo menos de 60 a 80% de produção corporal) e dopamina (pelo menos mais de 60% da produção corporal), além do transito fecal e absorção de nutrientes.

A farmacocinética dos alimentos (sim, nosso sistema digestório lida com remédios diários chamados NUTRIENTES), lida com a compreensão da cadeia de Absorção – distribuição – metabolização – excreção, onde alimentos Hidrofílicos são atraídos por agua e repelidos por gordura são polares ou ionizados e alimentos Lipofílicos são atraídos por gordura e repelidos por água e são apolares.

Entendam que a absorção depende do PH para ter eficiência na absorção e assim o intestino não absorve alimentos ionizados, então o objetivo do sistema gastrointestinal é alcalinizar os alimentos. Entendendo desta forma o estomago possui naturalmente um PH mais acido e o intestino delgado um PH mais alcalino, fazemos a seguinte referência com os alimentos:

*Alimentos acidos + estomago = ionização

*Alimentos basicos + estomago = deionisação

*Alimentos acidos + intestino = deionização

*Alimentos basicos + intestino = ionização.

 

Isso vai influenciar quais nutrientes serão utilizados e absorvidos, desde nossa eficiencia com a mastigação e as amilases (enzimas que processam o amido), como também o funcionamento só estomago, jejuno, ileo e por fim os colos do intestino grosso. As regiões mais sensiveis de alteração com o PH dos alimentos e as alterações são mais a região da válvula cárdia (boca do estoma) que tem relação com a 5 vértebra torácica, enquanto a segunda parte do duodeno tem relação com a 8 vértebra torácica, e o intestino sigmóide, inervado pelos nervos osso sacral, é desta forma que começamos a compreender as dores referidas que podem confundir terapeutas do movimento com exclusivamente dores músculoesqueléticas, atrapalhando na resolução das queixas dos pacientes.

Dr. Wagner Silva

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